sábado, 16 de julho de 2011

CONFIANÇA DO COMPRADOR DE IMÓVEL SE MANTÉM ESTÁVEL

O comprador de imóveis residenciais manteve seu nível de confiança em junho, mas já esteve mais otimista no começo do ano. O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI), divulgado pelo Lopes, ficou praticamente estável no mês de junho. O ICCI de junho de 2011 cresceu apenas +0,2% se comparado ao mês anterior, de 128,2 para 128,4 pontos. Em fevereiro, o índice chegou a bater 137,4 _ o mais alto do ano. Nos primeiros três meses do ano, a média do índice estava em 135,9 e começou a cair a partir de maio.

Os possíveis compradores de apartamentos estão mais otimistas e confiantes com o momento atual do que com a situação futura. O Índice da Situação Atual (ISA) passou de 127,6 pontos em maio para 129,2 em junho (+1,2%) e o Índice de Expectativas (IE) de 128,8 pontos para 127,5 pontos (-1,0%).

O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI), elaborado pela Lopes Consultoria de Imóveis, pretende captar a confiança de clientes e tem como objetivo identificar tendências de compra de imóveis. A sondagem é composta por seis quesitos e compreende perguntas sobre a situação atual e para os próximos seis meses em relação a economia brasileira, situação financeira da família e intenção de compra de imóvel. O índice varia de 0 a 200 pontos com resultados acima de 100 indicam cenário otimista.

A amostra estratificada por faixas de padrão do imóvel desejado para compra é composta por 584 pesquisas realizadas com os chamados “prospects” residentes na Região Metropolitana de São Paulo,que entraram em contato com a Lopes nos últimos três meses e continuam interessados em comprar imóveis.

Os “prospects” do mercado imobiliário que buscam imóveis de médio padrão (R$ 250 a R$ 499 mil), preferem imóveis na planta (71%) e 11% visam investimento. A maioria pretende comprar apartamento de dois dormitórios, com uma suíte e 81 metros quadrados de tamanho médio.

O Índice da Situação Atual foi o quesito que mais contribuiu para a evolução do ICCI pelo segundo mês consecutivo e se comparado ao mesmo período do ano anterior, apresentou aumento de +4,1%, denotando otimismo por parte dos possíveis compradores de apartamentos.

Os “prospects” do segmento econômico (imóveis até R$ 249 mil) mostraram-se mais otimistas em relação à “Situação brasileira atual” e “Situação financeira da família atua”l, enquanto que os prospects do segmento médio (imóveis de R$ 250 a 499 mil), mostraram-se mais otimistas em relação à “Situação brasileira atual” e “Intenção de compra de imóveis atual”, pois 84% declararam intenção de compra entre alta ou média (30% e 54% respectivamente). Se comparado ao mês anterior, no mesmo segmento, 17% possuíam intenção alta e 67% média.

Fonte: Clip Imobiliário | Daniela D’Ambrosio | Valor

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