quinta-feira, 17 de maio de 2012

A PRIMEIRA PRÉVIA DO IGP-M DE MAIO SOBE 0,89%

 A primeira prévia do IGP-M de maio subiu 0,89% após uma alta de 0,50% em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada há pouco pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa anunciada hoje ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma elevação entre faixa entre 0,54% e 1,07%,  mas acima da mediana das expectativas (0,75%).

A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de maio. O IPA-M teve alta de 1,15% na primeira prévia do índice este mês, em comparação com a alta de 0,47% na primeira prévia de abril. Por sua vez, o IPC-M apresentou alta de 0,29% na prévia anunciada hoje, após subir 0,47% na primeira prévia de abril. Já o INCC-M teve elevação de 0,61% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,76% na primeira prévia de abril.

O IGP-M é muito usado para reajuste no preço do aluguel. Até a primeira prévia de maio, o índice acumula aumentos de 2,37% no ano, e de 4,12% em 12 meses. O período de coleta de preços para cálculo da primeira prévia do IGP-M de maio foi do dia 21 a 28 de abril.

Alimentos processados puxam alta no atacado
A alta dos preços de alimentos processados, cuja taxa passou de 1,33% para 2,16% entre a primeira prévia do IGP-M de abril e a primeira prévia de maio, e de materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,32% para 1,90% no mesmo período, foram duas das maiores contribuições para a aceleração da inflação no atacado (IPA, que passou de 0,47% para 1,15%) no período, informou a FGV. A soja, no entanto, que tem grande peso na cálculo, foi a maior influência positiva para a inflação no atacado, ao passar de 7,59% para 7,74%, sempre na mesma base de comparação.

Já a inflação para o consumidor (IPC) e para a construção civil (INCC) desaceleraram no período. O IPC passou para 0,29% no primeiro decêndio de maio, contra 0,47% no mesmo período do mês anterior. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. O principal destaque foi o grupo Vestuário (+0,78% para -0,40%). Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item roupas (+1,21% para -0,41%).

Fonte: Agência Estado

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