terça-feira, 20 de novembro de 2012

CONSTRUÇÃO DE NOVAS MORADIAS NOS EUA SUBIU PARA A MAIOR TAXA EM MAIS DE QUATRO ANOS EM OUTUBRO


O início de construções de novas moradias subiu para a maior taxa em mais de quatro anos em outubro, sugerindo que a recuperação do mercado imobiliário está ganhando força, apesar de as permissões para construções futuras terem caído.

O Departamento do Comércio informou nesta terça-feira (20) que o início de construções de novas moradias avançou 3,6% em relação a setembro, para uma taxa anual sazonalmente ajustada de 894 mil unidades – a maior desde julho de 2008.

O dado de início de construção de setembro foi revisado para baixo, para mostrar um ritmo de 863 mil unidades, em vez das 872 mil unidades previamente reportadas. Economistas esperavam que o início de construções desacelerasse para um ritmo de 840 mil unidades no mês passado.

O Departamento informou que a supertempestade Sandy, que assolou a Costa Leste dos Estados Unidos em outubro, teve um impacto mínimo sobre os dados.

O mercado imobiliário deu uma reviravolta depois de um colapso sem precedentes que levou a economia para sua pior recessão desde a Grande Depressão. A recuperação, marcada por um aumento nas vendas de imóveis, preços e construção, tem sido guiada por uma demanda reprimida contra um cenário de baixas taxas de juros de hipotecas.

O Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, tem visado o mercado imobiliário como um canal para impulsionar o crescimento, anunciando em setembro que irá comprar US$ 40 bilhões em ativos hipotecários por mês até que o cenário para emprego melhore substancialmente.

Comparação anual
A construção residencial avançou 41,9% na comparação com outubro do ano passado. O início de construções de novas moradias está agora em cerca de 40% do pico de 2,27 milhões de unidades de janeiro de 2006.

A construção de moradias deve contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano pela primeira vez desde 2005.
As permissões para construções caíram 2,7%, para um ritmo de 866 mil unidades em outubro, depois de saltarem 11,1% no mês anterior. A queda no mês passado foi concentrada no segmento de moradias para várias pessoas e deve ter duração pequena.

Fonte: G1 Economia

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