sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CINCO ANOS DEPOIS EUA ESTÁ PERTO DE NOVA BOLHA IMOBILIÁRIA


Apenas cinco anos depois do estouro da crise mundial, em 2008, o preço dos imóveis nos Estados Unidos, que deram início à tempestade global, os valores estão apenas 20% abaixo do pico, atingido em 2006.

O EUA foram o país que registraram a maior alta dos preços dos imóveis residenciais em 12 meses encerrado em outubro passado: 13,6%, de acordo com ranking da revista britânica The Economist, baseado em dados da consultoria Case Shiller. Desde março passado de 2012, os valores dos imóveis naquele país já tiveram incremento de 24%.

Os dados mostram que, alimentados pelo mensalão de US$ 85 bilhões que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) destina à compra de títulos dos bancos, estes vêm inflando nova bolha no mercado imobiliário. E, aparentemente atuam sem sofrer quaisquer restrições do frouxo sistema de regulação do país, apesar dos efeitos tremendos da crise que provocaram em 2008.

O Brasil, onde alguns analistas também apontam a configuração de uma bolha, ainda que de outra ordem, registrou a segunda maior alta dos preços dos imóveis, entre os 23 países analisados: 12,8% nos 12 meses até novembro passado, segundo ranking da The Economist.

O terceiro lugar no ranking, Hong Kong teve alta de 9,7% dos preços dos imóveis em 12 meses. Desde 2008, porém, a alta já alcança 96,3%. Na China como um todo, a alta ficou em 8,7% em 12 meses, e em 23% desde 2008.

Entre os 23 países avaliados pela consultoria, em apenas cinco o preço dos imóveis recuou em 12 meses: Itália (5,9%), Espanha (5,3%), Holanda (4,8%), Japão (1,6%) e França (1,5%).

Fonte: Monitor Mercantil

Nota do Editor:
Veja a tabela com os 10 maiores aumentos:
PaísAumento
Estados Unidos13,6%
Brasil12,8%
Hong Kong9,7%
China8,7%
Nova Zelândia8,7%
África do Sul8,1%
Alemanha7,6%
Austrália7,6%
Índia7,0%
Irlanda5,6%

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